Caro leitor
Uma vez vi uma história: “Certa vez alguém lendo o jornal tomou um grande susto. Foi assim: Começou pelas noticias internacionais e pensou: Se eu fosse o Presidente dos Estados Unidos, não teria tomado esta decisão.”
Mas adiante, ao ler as notícias nacionais, pensou: Se eu fosse o presidente do Banco Central não teria baixado essa resolução.
No noticiário do seu Estado, pensou: Se eu fosse o governador, investiria mais nessa área do que naquela.
Ao ler também as notícias locais, também pensou: Se eu fosse também o prefeito, cuidaria melhor da manutenção da via pública.
Ao chegar na parte esportiva, acho que não preciso dizer: Se eu fosse o técnico da seleção, teria convocado....
Mas de repente veio um grande susto que o deixou muito preocupado, pois parece que ouviu uma voz dentro de si que o deixou muito preocupado:
-“E se fosse você, o que você faria?”.
Ao pensar no que os outros deveriam fazer, fugia da sua própria realidade. E, ao pensar nas suas obrigações, viu as tarefas que estava ao seu alcance e das quais teria que dar conta.”
Veja quantas realidades nessa simples história. Oque nós faríamos se fôssemos nós mesmos? Será que como pessoa cumpro as minhas obrigações de forma tão completa e perfeita como exijo dos outros em relação a mim? Será que não exijo dos outros o cumprimento competente de suas obrigações e eu mesmo desempenho a minha com baixa qualidade? Será que como colaborador e funcionário sou diferente daqueles a quem critico? Será que como chefe ou líder não tenho as mesmas atitudes e comportamento que tanto reprovo nos meus colegas?
Como bem afirma o texto, será que não vivemos fugindo de nós mesmos e de nossas obrigações? Será que não vivemos apontando o defeito do mundo em vez de enfrentar a realidade concreta do que temos que mudar em nossa atitude e comportamentos?
Criticar os outros é fácil. Apontar os erros alheios é fácil. O difícil é tomar consciência e agir para resolver as nossas fraquezas e defeitos. O difícil é ser coerente, criticar menos e fazer mais. O difícil é passar do plano do choro para o plano da ação.
Pense nisso.
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