Não estou nem aí com as diferenças...Eu quero é AMAR
capitalista à sermos fortes, que esquecemos de amar antes o "homem" (ser humano. Quando olharmos para o ser humano como pessoa não veremos diferenças e estaremos em condição de aceita-lo e deixaremos de lado interesses pessoais, conhecimento, raças, individualidades, poder, para ser discutida em um segundo plano.
Diga aí: você já conviveu com pessoas “donas da verdade”? Com alguém que “sabe” todas as soluções, e que inclusive quer mandar na sua vida?Arrogantes, prepotentes, autoritários... de difícil convivência.
Pessoas fechadas na sua própria realidade, e que não aceitam opinião diferente da sua, e tentam impor, minuto a minuto, sua realidade aos outros.Se o “manda-chuva” está triste, ninguém pode estar feliz. Se não gosta de fulano, ninguém pode gostar também, porque, afinal, fulano não “vale nada”. E nem tente dizer o contrário... É discussão certa.
De fato, essa atitude mostra que não possuem segurança e nem paz interior, que desejam transferir suas angústias e tristezas para os que o cercam, ou nivelar o mundo a sua própria realidade insignificante.Veja o seguinte: mesmo pessoas de diferentes religiões admitem a importância absoluta de Jesus Cristo que, sendo Deus, se mostrou em carne, tendo sido o maior ser humano de todos os tempos.
De forma curiosa, o Mestre define a si mesmo como um orientador perfeito, não por sua grandeza, mas pela HUMILDADE...
"Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humildede coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. (Mt 11:9).
O que vemos ao nosso redor nestes dias é, entretanto, algo completamente diferente.No trabalho, em casa, em muitos círculos e até mesmo em intervenções vindas de pessoas que nem fazem parte da conversa, surgem, a cada instante, os “donos da verdade”, que pretendem ser a sua opinião a única válida.O curioso nisto tudo nem é o papel ridículo que tais pessoas encenam diante dos demais, mas a ORIGEM de tal atitude, uma vez que ela não deriva de uma prova de saber, de experiência ou de conteúdo de vida, mas de uma realidade inversa.Jesus falava pouco a respeito de si mesmo, dedicado a cumprir a missão que lhe fora entregue pelo Pai (João 12:49).
Discutir, debater, argumentar não lhe era necessário, pois sua verdade tinha cunho absoluto, ou seja, ele não meramente agia, ele era.Os tais “manda-chuvas” sobrepõem seus juízos, cotejando tudo que os outros dizem com suas próprias experiências, como se sua vida tivesse o condão de reger a dos outros.Triste é o fato que tais indivíduos, que não são raros, estão se condenando, cada vez mais, a um futuro desastroso e solitário, uma vez que não possuem conteúdo interior, e como não ouvem, jamais irão aprender o suficiente para adquirir tal qualidade, indispensável para a felicidade terrena.
Salomão, milênios atrás, movido pela sabedoria que Deus lhe havia outorgado, nos leva a seguinte informação chave:Não repreenda o escarnecedor (o manda-chuva), paraque te não aborreça: repreende o sábio, e amar-te-á.
"Dá instrução aos sábios, e ele se fará mais sábio, ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento" (Provérbios 9:8-9).
Não deu certo? Começo de novo... e dai!!!!
Nós temos uma facilidade para evitar dor, sofrimento, aborrecimentos, desencontros, tristezas, de nossas vidas, porque? porque queremos nos proteger, isso é normal!! Mas até quando deixaremos de entender o que é vida?
Será que você está tendo sucesso nisso? Tem receita fácil pra gente se abrir para NOVAS OPORTUNIDADES? Será que ainda há espaço para um RECOMEÇO, voltar a amar o marido, voltar acreditar na igerja – entre você e a vida? Como continuar e não desistir?
Vamos dar uma olhadinha em Isaque, um dos patriarcas do povo de Israel. Ele passou por um período de seca – no deserto absoluto – e cavou um poço, encontrando uma fonte de águas vivas.
Contudo, sua alegria não durou muito, pois os inimigos logo surgiram e tomaram o poço que havia descoberto.
Sem desanimar, ele retomou o trabalho e conseguiu encontrar uma segunda fonte de águas vivas que, infelizmente, foi objeto da ambição dos adversários.
Aquilo nada mais era que a repetição dos incidentes vividos por seu pai Abraão, que teve seus poços atulhados por povos nômades do deserto (Genesis 26:15), e parecia a hora certa para desistir.
Mas Isaque, de modo surpreendente, persistiu na busca, e contra toda lógica da estatística, se deparou com um terceiro poço que estava ligado a um lençol de águas vivas e, desta vez, os inimigos não mais o importunaram (Genesis 26:17-22).
É possível que você tenha sido traído, importunado, prejudicado, injustamente acusado, lesado ou mesmo ferido com palavras duras e desleais é possivel que a situação que esta vivendo peça mesmo para você dar um basta! mas e dai? Como fica sua oportunidade de vencer, onde fica sua vitória, sua história, se todas as histórias que conhecemos as pessoas tivessem desistido não haveria história, portanto busque motivação em Deus para que sua luta com o marido, trabalho, casa, igreja, venha se tornar sua coroação no futuro. A verdade é que luta é luta em qualquer esfera da vida.
Tudo parece perdido. Mas, em certa medida, a decisão de um RECOMEÇO depende de você mesmo.
A grande resposta é esquecer as coisas passadas e se lançar para as futuras como nos recomenda Paulo (Filipenses 3:14).
Se parece difícil, lembre que Deus garante que podemos recomeçar não uma, ou duas vezes, mas quantas vezes for necessário.
A vida é um crescimento constante e o atrito é inevitável, precisamos instalar em nossos corações para os inevitáveis atritos diários amortecedores que nos auxiliarão a absorver melhor as dificuldades.
"Porque sete vezes cairá o justo e se levantará" Provérbios 24:16)
As pessoas dificeis nos tornam mais acessíveis!!!
Ola! meus amigos como voce vê as pessoas a sua volta? antes de acharmos qualquer coisa devemos habilitar nossas vidas pra adversidade sabendo que o oasis só vem depois do deserto.Certamente que eu e você interagimos com pessoas difíceis numa base diária. Pelo fato de estarmos investindo a nossa vida no ministério, trabalho, familia a freqüência do contato com pessoas difíceis é bem maior do que gostaríamos. Afinal, a Igreja permanece como um hospital para pecadores ao invés de um museu de santos a familia nos conhece tanto que passa se tornar opositores o trabalho nem se fala.
Freqüentemente vem à minha mente as palavras que li, alguns anos atrás, em um dos livros de T.S Elliot. Ele diz que existem muitas pessoas às quais falamos com dificuldade e outras com as quais tudo que falamos parece ser em vão. Quão verdadeira é esta afirmação!
Felizmente, existe uma série de livros que tratam especificamente desta matéria.
Partindo de um sólido ponto de vista cristão, eu li oito livros, todos eles publicados em meados da década de 2000 com relação a esta temática. Mas a lista de publicações nesta área é muito mais extensa do que as obras que eu tive oportunidade de ler.
Uma vez que o problema é tão real, torna-se absolutamente essencial que tenhamos uma clara compreensão do mesmo e, desta forma, possamos desenvolver uma eficiente habilidade em como lidar com tais indivíduos.
Apesar do desconforto que isso nos traz, o fato é que como homens, lideres, chefe do lar nós não podemos fugir de tais desafios.
Como Cavett Robert nos diz: "Muitas pessoas podem aprender a lidar com coisas, mas são poucos que se tornam especialistas em lidar com gente". Eu, pessoalmente, creio que nós temos que fazer ambos.
Apesar de existir situações que estão acima da nossa habilidade de resolver, eu estou convencido que a maioria dos problemas podem ser corrigidos em qualquer área seja igreja, casa, trabalho, instituições, etc....
Para este fim precisamos investir tempo, exercitar paciência e, em oração, entregar as questões ao Senhor.
A natural tendência humana é a de evitar as pessoas que são antagonistas na sua natureza ou aquelas que de alguma forma tem nos ferido.
Talvez a melhor maneira seja a de ir ao encontro dessas pessoas e na dependência do Espírito Santo descobrir o que está errado e a seguir, tomar os passos que sejam necessários em direção a uma resolução.
Mesmo quando as coisas não seguem uma direção satisfatória aos nossos olhos, pelo menos poderemos ganhar uma paz de mente ao nos darmos contas que fizemos aquilo que era correto e próprio de se fazer o importante é conciência tranquila.
Em muitos casos conflitos surgem em função de maus entendidos. E isso pode ser corrigido através do diálogo. Por outro lado se mostramos que não temos interesse e se viermos a ignorar o problema, o conflito pode se estender e causar uma ferida permanente.
Como em qualquer situação, alguém tem que tomar a iniciativa e nós como líderes ou interessados estamos em uma melhor posição para tomar a iniciativa e desta forma corrigir e anular conflitos.
Já faz algum tempo que na minha vida de um modo geral eu venho seguindo o prático conselho do famoso poeta alemão Goeth: "Trate as pessoas como elas fossem aquilo que elas deveriam ser e desta forma você irá ajudá-las a se tornarem o que elas são capazes de ser."
O desafio que é comum a todos nós em posição de liderança é o de temperar o nosso discurso com sal e fazer com que a nossa vida venha a refletir o amor de Deus em ação através das nossas vidas.
Nossas dificuldades de relacionamento em qualquer lugar esta ligado a nossa capacidade de gerenciar conflitos de se posicionar diante dos fatos sem medo de ser popular ou até agradar, tem pessoas que passam a vida tentando gradar os outros e esquecem de ter posicionamento pessoais, é a mulher que passa a vida querendo agradar o marido e depois descobre que isso mais prejudicou do que ajudou.
Concluindo, é saudável lembrar o que o Dr. Alan Redpath certa vez declarou: "Se você é um lider, ministro, encarregado, pai, esposa cristão, você estará sempre em crise, seja no meio de uma, saindo de uma ou entrando em uma."Mágoa um veneno que nos mata todo dia!!!
Mágoa: sentimento este que como uma nuvem densa encobre todo e qualquer outro sentimento que tenhamos.
"Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira."
Ef.4:26
Podemos ter um amor imenso, um carinho infinito e uma admiração sem limites, mas, quando esta pessoa nos magoa profundamente, tão profundamente que sabemos que levaremos isso para o último suspiro de nossas vidas, tudo o que era de mais divino e tão forte sentimento é encoberto por outro tão poderosamente e mais forte que nada e ninguém neste universo pode impedir que ele nos tome por inteiro, corrói nosso coração e dilacera nossa alma.
Engraçado, mas tenho a impressão que podemos deixar de odiar, mas não podemos deixar de sentir mágoa.
Que sentimento tão poderoso é este que nos acompanha onde quer que vamos, que está enraizado em todo o nosso ser e que nos mata aos poucos.
Muitas doenças são passiveis de cura com o avanço da medicina, mas até hoje ninguém conseguiu achar um antídoto poderoso o suficiente para curar a mágoa.
Quando perguntamos a alguém: - Você ainda está magoado com tal pessoa? e por uma questão de costume ou educação as pessoas nos respondem que não....
Então, formulamos a pergunta de outra forma: - o que foi mesmo que aquela pessoa te fez? E ouvimos a narrativa detalhe por detalhe de todos os acontecimentos e podemos ver nos olhos da pessoa o brilho do rancor, a voz muitas vezes embarga, mas ao final ela torna a dizer, eu não sinto mais mágoa, já esqueci.
Tolos, é claro que não esqueceram, lógico que não perdoaram, é obvio que a mágoa está lá como ferrugem, corroendo aquele coração e alma.
Esquecemo-nos dos aniversários de entes queridos, de datas de grande alegria, de momentos felizes, mas daqueles que nos magoaram e seus atos, isso jamais!!!
Há sempre um fato, uma palavra, uma cena, uma atitude que estará lá para nos lembrar sempre... Fatalmente, incontestavelmente.
A mágoa vai consumindo cada célula de nosso corpo, somatizando dia a dia, nos destruindo silenciosamente.
E o pior é que quando nos lembramos do algoz que nos magoou, pensamos que ele terá o que merece algum dia... que mais cedo ou mais tarde, ele pagará pelo que nos fez.
O que muitas vezes não sabemos é que aquela pessoa nem sequer se lembra do acontecido, leva sua vida, segue seu caminho e nem sequer olha para trás.
Para ele foi somente um fato, nada mais, uma fatalidade talvez, um momento de insanidade, mas que com certeza passou e que não há mais importância.
E nós onde quer que estejamos, tomando gota a gota do nosso próprio veneno... e torcendo que se Deus quiser e ele há de querer... o outro irá morrer pelo mal que nos fez!!!
Meus amigos o tempo da magoa revela nossa incapacidade de administrar o problema e falta de amadurecimento, conforme vamos amadurecendo e crescendo espiritualmente as magoas são superada em nossa vida, liberando o futuro pra algo novo.
*** Este artigo é dedicado a um bom rapaz, mas por uma série de circunstâncias da vida toma veneno todos os dias, esperando que seu pai morra.
Não tem mais vinho?
O AMOR NÃO É PRA DOENTE!!! PENSE NISSO.
Nós vivemos em meio a vários sentimentos. Sentimos fome, frio, dor. Gostamos das pessoas ou de objetos. Sentimos medo, raiva, angústia e muitas outras coisas em nosso dia-a-dia. Tudo isso, no entanto, passa. Eu posso estar feliz e em dez minutos receber uma notícia ruim e ficar extremamente triste. Eu posso estar com uma dor horrorosa de cabeça, tomar um remédio e imediatamente sentir-me melhor. O que eu quero dizer com isso é que os sentimentos são passageiros.
Veja bem, se gostamos de uma pessoa, esse sentimento não será para sempre. Ou ele evolui para amor ou simplesmente deixamos de gostar da pessoa. Da mesma forma a raiva, é normal sentirmos raiva, uma vez que somos limitados e incapazes de vivermos no amor plenamente. O que não podemos deixar acontecer é o sentimento de raiva evoluir para o ressentimento. A raiva também passa. Quantas vezes brigamos com nossos irmãos e no dia seguinte estamos abraçados com eles.
O amor não se encaixa neste contexto de sentimento. Se o amor fosse um sentimento ele seria frágil. E o amor não é frágil. O amor é um ato, uma atitude em favor do outro. O que o amor é então?
O amor, segundo o dicionário Aurélio é um sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outra pessoa; então temos que corrigir o Aurélio; amor é um ato que leva alguém a fazer o bem a outra pessoa. É necessário fazer essa correção uma vez que, como foi visto anteriormente, amor não é um sentimento.
No capítulo 13 do livro de Coríntios, versículos 4 a 13 diz:
“O amor é paciente, o amor é prestativo; não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais passará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência também desaparecerá. Pois o nosso conhecimento é limitado; limitada é também a nossa profecia. Mas, quando vier a perfeição, desaparecerá o que é limitado. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Depois que me tornei adulto, deixei o que era próprio de criança. Agora vemos como em espelho e de maneira confusa; mas depois veremos face a face. Agora o meu conhecimento é limitado, mas depois conhecerei como sou conhecido. Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. A maior delas, porém, é o amor”.
O amor é paciente: Quantas vezes somos pacientes em nosso dia-a-dia? O tempo passa e não conseguimos ser pacientes. Essa é a hora de revermos essa questão e pensar: “Se Deus está me falando que amar é ser paciente, porque então estou agindo assim com as pessoas que são próximas de mim?”. O amor é prestativo. Ser prestativo é amar! Quando alguém te pede um favor, e esse favor vai te tomar um tempo, o que fazemos? Muitas vezes negamos o favor, ou seja, não estamos amando! O amor é verdadeiro. Tudo desculpa tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Lindo isso! Quando amamos alguém, somos misericordioso com essa pessoa. Ter misericórdia significa amar mesmo quando o outro não merece ser amado.
Amar consiste em entender o outro. Fazer de tudo para poder ajudar o meu próximo. Ao em vez de ficarmos brigando, reclamando com situações de nosso dia-a-dia, devemos amar, entender e ajudar. Se o marido bate na esposa, e ela o ama, o que tem que ser feito? AMAR! Verificar no dia-a-dia o que está de errado. O que está acontecendo que o marido está batendo na esposa. Qual o verdadeiro motivo de tamanha violência. Procurar resolver a situação com amor, fé, paciência e esperança.
No nosso dia-a-dia amamos de várias formas: Amor de mãe/pai; Amor de filho/filha; Amor de marido/esposa; Amor de irmãos; e Amor de Deus.
Todas essas formas de amor são verdadeiras e consiste em abrir mão do que gostamos em detrimento ao gosto do irmão. Deus nos ama completamente. 100% amor. Só por esse motivo já posso amar também, na verdade, se não fosse o amor incondicional e maravilhoso de Deus eu não seria capaz de amar. Deus me ama completamente. Ama o meu externo ama o meu interno. Deus ama os meus atos, minhas ações. Deus me ama quando erro e quando acerto. O amor de Deus é infinito. E sabendo disso consigo viver no amor e viver para amar.
Jesus só conseguiu amar como amou porque foi completamente amado pelo Pai. E isso que Deus está nos mostrando hoje. O seu amor é tão grande que, mesmo com nossas misérias e pecadas podemos amar o próximo da mesma forma que somos amados por Ele.
E se você não tivesse barriga?
“... tenho 39 anos, sou empresária do ramo de roupas e tenho uma tendência muito grande a adiar atividades, apesar de planejar com antecedência sempre deixo algumas coisas para última hora. Essa tendência é ainda pior quando se trata de assuntos pessoais. Como posso mudar isso?...“
Selecionei essa pergunta que recebi por e-mail semana passada, para comentar sobre um assunto que é bastante comum: a procrastinação. Procrastinar é uma palavra “elegante” para dizer sobre aquelas atividades que você vem adiando, ou popularmente “empurrando com a barriga”.
Aproveite que esta semana está quase terminando e faça uma revisão nas tarefas não concluídas ou adiadas da sua vida. Vamos fazer uma reflexão sobre elas neste artigo.
As razões para uma tarefa ser procrastinada são as mais diversas possíveis. Podem ser motivos plausíveis como por exemplo: falta de informações, dependência de terceiros, mudanças durante a execução, etc. Nestes casos, a sugestão mais óbvia é replanejar a tarefa de forma que possa obter os recursos necessários para concluí-la.
Os motivos mais comuns da procrastinação estão relacionados à complexidade da tarefa, à dificuldade de execução, à chatice, à tarefa não gerará resultados, falta de coragem entre outros. Nestes casos seguem algumas dicas que podem ajudá-lo:
• Divida em pequenas partes – tarefas muito grandes são mais difíceis de serem focadas e são levadas inconscientemente ao adiamento. A dica é não ter na sua lista de atividades, nada superior à 2h de duração. Se for mais longo do que isso divida em sub-tarefas com durações menores.
• Marque um horário na sua agenda para finalizar a atividade.
• Delegue para outra pessoa.
• É possível cancelar? Às vezes, a tarefa foi procrastinada por tantos dias que não existe mais sentido em realizá-la.
• Faça um compromisso público – o coletivo ajuda a dar força.
• Tarefas na esfera Circunstancial (coisas que você não queria fazer, mas que são Importantes ou Urgentes aos outros) não te trazem retorno. Neste caso que tal dizer Não, delegar, cancelar ou achar uma forma de torná-la importante para você?
Existem casos em que a procrastinação é na verdade uma fuga ou uma auto-sabotagem. É neste fato que reside o perigo. O medo do sucesso é muitas vezes o motivo escondido da procrastinação.
É aquele currículo que você não atualiza por ter medo de assumir uma nova posição ou de sair da sua estabilidade. É aquela sala que você não aluga por não acreditar no seu potencial empreendedor. É aquele telefonema que você não dá por medo do que irá ouvir. É o NÃO que você não fala por ser sempre mais fácil dizer o SIM.
O verdadeiro problema da procrastinação é quando procrastinamos a vida. Adiamos o sonho em função da urgência. Adiamos as pessoas importantes em prol do dinheiro. Adiamos as oportunidades por medo de falhar. A pergunta chave neste caso é: até quando? Até quando você vai adiar a sua vida?
Da próxima vez que adiar alguma coisa, faça uma auto-reflexão.Questione-se a respeito se é uma procrastinação normal, que pode ser resolvida com algumas técnicas, ou uma procrastinação de vida? Neste último caso, a solução é coragem e atitude próativa. Não é simples, nem fácil, mas precisa de um primeiro passo. Busque suprimentos na Palavra de Deus que alimenta e corrigi etapas em que você pulou ou faltou oportunidades, muitos livros e empresas se colocam a disposição para fazer esse trabalho de auto ajuda mas, posso garantir não funcionará são alternativas paliativa que até cooperam para melhorar, mas o que valerá mesmo é reprogramar-se com um novo pensamento...
“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rm 8:12
Precisamos passar pelo processo da Metanóia. Oque é Metanóia? Metanóia é a mudança de pensamento não de atitude somente, é começar pensar diferente, dar oportunidade pra nós de aceitarmos que estávamos errados e ai sim, tomarmos novas atitudes...Lembre da transformação da borboleta,Ela não pode mais pensar que é lagarta se não vai rastejar o resto da vida e não poderá viver na totalidade a liberdade de ser borboleta.
Faltam 161dias para 2010. Quando você vai começar a reduzir a sua procrastinação? Quando vai priorizar o Importante e lutar por ele?
Blog.: www.pastorwagnergomes.blogspot.com
A competição das igrejas
Há duas grandes notícias sobre as igrejas evangélicas contemporâneas. Uma boa e outra má. A boa é que não resta a menor dúvida que, com ou sem teologia da prosperidade, ela pode melhorar significantemente a vida de uma pessoa. A má é que ela já não interpreta o certo e o errado para a sociedade. O respeito incondicional pela igreja moralizadora está em extinção. Aceita-se o que é bom, rejeita-se o resto. Frente à gama de escândalos que o povo se acostumou a ver e ouvir, até os mais bem intencionados membros, colocam um pé atrás, antes de acreditar piamente nas palavras de um líder.
Jacques Ellul, em seu livro The New Demons, deixou claro que a instituição “igreja” foi convidada “a ocupar um assento no vasto anfiteatro da sociedade” em outras palavras “ela é demitida de seu posto de protagonista moralizante, onde ditava as regras e dizia o que era certo e errado, para ser apenas mais uma 'instituição', sem grande valor e importância, a assistir o show da degradação dos valores morais”. A sociedade aceita conviver com a igreja. Coexistir, como diria Bono. Mas é preciso que ela fique em silêncio e não ouse interferir na liberdade-libertina que o mundo há tanto tempo sonhou alcançar, e hoje se deleita.
Há igrejas que resistem. Há outras que abrem mão de seus princípios, em prol de uma maior aceitação na sociedade. Sob o manto das mudanças, do desenvolvimento político, cultural, científico e tecnológico, está inserida, também, a nova igreja do século XXI. Segundo a Revista Veja, “Com menos ênfase no sobrenatural e mais investimento em técnicas de auto-ajuda, [...] aumentando sua penetração na classe média”. A igreja encarou novas exigências. Modernizou-se, ruma ao profissionalismo, tornou-se mais tolerante. Mais humana. Boas medidas que contribuíram para o aumento “das massas” e capacitaram as lideranças a oferecerem “um tratamento psico-social e espiritual” visivelmente de maior qualidade para os crentes. São, porém, medidas perigosas, nas mãos dos falsos mestres que se utilizam da palavra de Deus, visando única e exclusivamente, angariar lucros de forma fácil e abusiva. A Bíblia diz que estes “falsos mestres” “apascentam a si mesmos, sem nenhum temor” (Jd 1:12b), isto é, em causa própria e indevidamente, utilizam-se de recursos que deveriam ser destinados a melhoria e a boa administração da obra de Deus.
Enquanto a espiritualidade do brasileiro aumenta, há muitos de olho na lucratividade que uma igreja pode render. Para estes, a Bíblia tem um recado: “Ai deles! Que foram pelo caminho de Caim e pelo amor ao lucro se atiraram ao erro de Balaão [...]”. “[...] Pastores que apascentam a si mesmos, sem temor, são nuvens sem água, levadas pelos ventos, são árvores sem folhas nem fruto, duas vezes mortas, desarraigadas” (Jd 1:11a -12b).
A igreja é uma empresa, sim. Preocupa-se, igualmente, com as contas a pagar, com os salários dos pastores, músicos, ministros, obreiros, missionários, com os investimentos materiais. E, não há nenhum mal nisso. Nossos líderes – que trabalham com afinco e amor a obra de Deus - merecem muito mais do que as migalhas a que se submetem. Mas é preciso diferenciar uma situação. Todas as igrejas são empresas, mas há empresas que supostamente são igrejas. A verdadeira igreja, antes de ser empresa, precisa ser casa de serviço e adoração. Que leve realmente a sério as questões espirituais, e não abra mão sob hipótese alguma de seus “princípios” para abocanhar “lucros ou poder”.
A verdadeira igreja, não faz vista grossa para o pecado, quando quem precisa ser corrigido é o irmão endinheirado que sustenta boa parte da obra com seu alto dizimo. O falso mestre pode esconder suas más intenções de multidões, enquanto o diabo assiste de camarote as obras ambulantes de sua astúcia. Deus, todavia, honra aqueles que por amor do seu nome, foram vítimas do engano dos falsos mestres.
Dizem que não podemos subestimar a inteligência do diabo. Então, ouso subestimar a nossa ingenuidade quando a tática mais eficaz do inimigo, há séculos continua sendo, exatamente a mesma, ou seja, alguma coisa, em troca de algum poder. Sabemos que o poder é um método eficaz de tentação e corrupção. Talvez ele esteja intrinsecamente ligado a raiz da personalidade pecaminosa dos homens, caracterizada pelo pecado original de Adão e Eva, lá no Jardim do Éden. Esta tática foi aplicada a outros como Judas, Jacó, Ló, Ananias, Safira; a Jesus Cristo quando ofereceu todos os reinos deste mundo se prostrado Ele, o adorasse. Há uma extensa lista de personagens bíblicos. Ao que parece, seus métodos, não sofreram alterações.
Segundo Dr. Russel Shedd, “A mais sutil tentação do mundo é a que propõe reconhecimento e aceitação ao cristão”. E ele diz mais “O poder tem uma facilidade inata de corromper qualquer líder que exerça o direito de manter controle sobre a vida dos outros”. E, é este controle que muitos almejam, até invejam. Começam ouvindo a palavra, como qualquer outro. O pastor, vê neles um potencial. Chama-os para a obra. Ensina, treina, dá oportunidades. Confia na ovelha. De repente, o escritório pastoral é invadido por um lobo voraz. O pelego de ovelha, fica na porta e serve de capacho. As contendas e dissensões vem à tona. O nível de influência do dissidente, determina o tamanho da divisão e os membros que o seguirão, igrejas se valem da beleza dos templos, buscam membros de outras igreja sendo um verdadeiro pescador de aquario, provem shows na igreja para atrair publicos, exploram todos os espaços possiveis dentro do templo para angariar fundos e por ai vai...
Igrejas são filantrópicas. Não é difícil abrir uma. Basta ter influência sobre algumas pessoas, para iniciar um pseudo-trabalho de evangelização. Pseudo porque tais dissidentes ao invés de irem para bem longe, evangelizar pessoas ainda não crentes, divertem-se pescando no aquário em que viviam, semeando contendas, discórdias e inevitavelmente despertando a ira de seus ex-líderes.
Nunca houve tantos templos espalhados por aí, como se tem visto, ultimamente. O imaginário coletivo crítico-cristão ousa citá-los como “botecos religiosos”, uma ironia à igreja comparada aos estabelecimentos comerciais de pequeno porte, que limitados por um raio físico-geográfico muito pequeno, através de um marketing barato e agressivo, lutam pela sobrevivência financeira, competindo pelos mesmos fregueses.
Que bom seria se nossas cidades estivessem superlotadas de igrejas preocupadas com o ideal maior, que em princípio deveria ser compartilhado por todas: “Pregar o evangelho a toda a criatura e declarar Jesus Cristo como o verdadeiro caminho, verdade e vida”. Que bom seria se estas igrejas fossem totalmente despreocupadas com o marketing lucrativo e a concorrência estigmatizada por números e posição social de destaque na sociedade. Mas, elas estão aí. E são pequenas, médias, grandes. Há de todo tamanho. Multiplicam-se e mudam suas fachadas. Com o intuito de atingir massas, adaptam-se a modernidade secular, e lançam novas ideologias como isca aos necessitados. Igreja para empresários. Para jogadores e artistas. Igreja para surfistas. Há campos a serem explorados. Faltam os escritores, médicos, psicólogos, físicos e matemáticos. Será que existirão igrejas para garis, faxineiras e babás?
Não será estranho se daqui há alguns dias nos depararmos com alguma igreja levantando a seguinte placa: “Viva o pecado, venha, e una-se aos pecadores de plantão!" Ironias a parte, há certamente, aquelas que buscando a santificação, resolveram se separar. Estas, no entanto, representam uma parcela muito pequena do todo. O alerta já havia sido dado há algumas centenas de anos “Nos últimos tempos haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias concupsciências. Estes são os que causam DIVISÕES; são sensuais, e não tem o ESPÍRITO” (Jd 1:18-9). Mas, Ai deles...
O Líder Garçom: Uma Abordagem Da Liderança Servidora
Existem múltiplos conteúdos escritos sobre estilos de liderança e você já deve ter lido pelo menos um deles. Diversos escritores renomados ou não, se dedicaram e dedicam até hoje a pesquisar e escrever sobre liderança. Dentre os estilos de liderança estudados a liderança servidora se destaca pelos seus resultados eficazes.
O líder servidor “abre os olhos” de seus liderados. Ele tem o brilhantismo natural da paixão pela causa e contagiam os outros com sua coragem e entusiasmo.
A liderança servidora tem a essência de um garçom, que tem a missão de servir os clientes em restaurantes, festas, eventos e Buffet. O garçom dedica na arte de servir bem, busca a satisfação do cliente. O líder servidor tem a missão de servir seus colaboradores ou subordinados dentro da organização, ele conquista o direito de liderar o grupo naturalmente sem necessidades de conflitos, disputas ou pressões.
Muitos líderes são colocados nas organizações e são acobertados pela hierarquia e se colocam como superiores, impondo suas idéias, opiniões e pensamentos a seguidores, subordinados e dependentes. Neste modelo não existe comunicação ou diálogo, esta liderança não possui perfil ideal de um bom líder e acabam frustrando e “queimando” talentos. E para que isso não ocorra às pessoas podem desenvolver as características do líder servidor. Jesus Cristo considerado por milhões de pessoas o maior líder do mundo, pelo seu amor a humanidade, pelas suas atitudes, poder de influenciar, trabalho em equipe e principalmente o estilo de liderança servidora disse: “Quem quiser ser líder deve ser primeiro servidor. Se você quiser liderar, deve servir.”
O líder garçom se entrega inteiramente a uma causa e trabalha duramente para levar suas idéias ou mensagens em benefício do maior número de pessoas. Jesus confiou em doze homens (seus discípulos), e em três anos os conheceu, os ensinou e se humilhou. Cristo se fez como igual e após a sua partida, os discípulos continuaram a sua missão. Missão esta que permanece acesa até hoje no coração da humanidade.
Jack Welch destacou que “O mundo pertencerá a líderes resolutos e movidos pela emoção (...), a quem não apenas possui grandes reservas de energia, mas também for capaz de energizar seus liderados.”
O grande guru da administração, Peter Drucker, diz: "A única definição de líder é alguém que possui seguidores. Algumas pessoas são pensadoras. Outras, profetas. Os dois papéis são importantes e muito necessários. Mas, sem seguidores, não podem existir líderes."
O garçom serve sem olhar crença ou raça, sem observar se a pessoa tem ou não poder aquisitivo, ele deve encantar o consumidor com o seu bom atendimento, compromisso e dedicação. O garçom está muitas vezes em uma posição de humilhação, mas ele permanece firme em suas atividades, mesmo passando por adversidades, o seu cartão de visitas, o sorriso, permanece consigo. Você pode me indagar qual a relação do líder servidor com o profissional garçom? Acredito que sejam as características do garçom e da liderança servidora de bem servir, humilhar-se, dedicar-se, relacionar-se de igual para igual para sobreviver o dia-a-dia e alcançar êxito, sucesso e objetivos.
James C. Hunter autor de “O Monge e o Executivo” acredita que liderar não é ser “chefe”. Liderar é servir. Embora “servir” tenha conotação de fraqueza para alguns, a liderança servidora pode ter um impacto positivo em nosso desempenho como pais, treinadores, cônjuges, professores, pastores ou gerentes. Afinal, todos querem se tornar os líderes que as pessoas precisam e merecem.
Pense nisso e desenvolva a sua liderança servidora. Ao encontrar um garçom tome nota...
UM CAMINHÃO DE DESCULPAS
Um dos principais inimigos do nosso crescimento são as “desculpas”. Através das “desculpas” e da “auto-justificação”, muitas pessoas se colocam em uma posição na qual se sentem plenamente maduras, como que não precisando aprender mais nada. Outras, através das desculpas, se consideram incapazes de crescer, pois têm medo dos novos desafios. Por trás dos dois casos está o orgulho.
Usei o termo “caminão de desculpas” para ilustrar o comportamento daquelas pessoas que sempre têm uma desculpa pronta para toda e qualquer situação, todas as vezes em que é solicitada para fazer algo, ou confrontada com alguma situação, vai logo retirando a sua desculpa do caminhão: “O outro faz melhor que eu”. “Eu não consigo”. “Isto está além das minhas forças”. “Foi culpa dele”. “Cresci assim, não tenho como mudar”. “Estou assim por causa do mundo corrupto”. “A carne é fraca”. “O diabo é sujo”.
Precisamos ter em mente que nós somos responsáveis por determinar onde queremos chegar, tanto no âmbito profissional quanto no ministerial ou familiar. O nosso futuro é determinado pelas escolhas que fazemos.
Deus quer que desfrutemos o Seu plano perfeito para as nossas vidas. Entretanto isso só acontecerá se decidirmos tomar posse e crescer.
A primeira desculpa!
“Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi” (Gn 3.12)
Toda desculpa é dada para justificar algo pelo qual não queremos assumir a responsabilidade! Logo após ter desobedecido a Deus, Adão, ao ser questionado a respeito do pecado, tentou usar uma desculpa. “Foi a mulher que me deste”. Adão, com medo do que havia feito, joga toda a culpa em Deus, por ter lhe dado uma mulher, e em Eva, por lhe ter oferecido o fruto.
Na maioria das vezes começamos a usar desculpas que pensamos ser sem importância, mas quando nos damos conta estamos totalmente dependentes delas. A Bíblia nos ensina que devemos desviar de toda aparência do mal!
O diabo é sujo
Algumas pessoas usam desta desculpa o tempo todo. Quero deixar bem claro que isso é verdade! O diabo veio para roubar, matar e destruir (Jo 10.10), mas somos nós que decidimos pecar ou andar na corda bamba perto do pecado. Ninguém é obrigado a pecar!
Somos nós que escolhemos o canal de TV que assistimos, o site que entramos ou até mesmo os lugares que freqüentamos. Toda escolha implica em conseqüências. Apresentar desculpas para encobrir erros apenas as tornarão piores.
Não tenha medo da situação
“Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito. Então, disse Moisés a Deus: Quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel?” (Ex 3.10-11)
“Então, disse Moisés ao SENHOR: Ah! Senhor! Eu nunca fui eloqüente, nem outrora, nem depois que falaste a teu servo; pois sou pesado de boca e pesado de língua” (Ex 4.10).
Vemos aqui uma passagem da qual podemos tirar um grande aprendizado. Deus fala para Moisés que ele libertaria o povo das mãos de faraó. Por causa do medo de tão grande responsabilidade Moisés tenta se apoiar na desculpa de que ele não sabia falar bem. Mesmo Deus lhe mostrando que era Ele quem o capacitaria, Moisés insistia em apoiar-se em suas desculpas, chegando a despertar a ira de Deus (Ex 4.14).
Não precisamos ter medo de nenhum dos planos de Deus para a nossa vida. É Deus quem nos capacita para cumprir todos eles.
Escondermo-nos atrás das nossas limitações nos fará apenas permanecer na posição em que nos encontramos, deixando de crescer e de desfrutar da plenitude das bênçãos de Deus para as nossas vidas.
Assim como Deus está sempre disponível para nos abençoar, precisamos estar dispostos a fazer tudo aquilo que agrada o Seu coração. Desculpas são para os fracos!
Precisamos crescer!
Não podemos nos escorar em desculpas que nos levam a esconder os nossos erros. Adão poderia ter assumido seu erro, mas preferiu culpar Deus e sua esposa. Errar não é nosso objetivo final. Se errarmos, devemos nos levantar, aprender com nossos erros, e prosseguir. Deus não somente apresenta Sua vontade para nós, Ele também nos capacita a cumpri-la.
DITADOS PARA NOS BREVE REFLEXÃO
“Jesus não tem mais nenhuma palavra para nós, até as Suas ordens serem executadas”. (Reinhard Bonnke)
“Não preciso de nada” (Igreja de Laodicéia)
“Aquele que prega arrependimento está-se colocando contra este século e enquanto insistir nisso será impiedosamente atacado pela geração cuja fraqueza moral aponta. Para tal tipo de pessoa só existe um fim: [Sua cabeça vai rolar!] É melhor ninguém começar a pregar o arrependimento enquanto não confiar sua cabeça ao céu”. (J.Parker)
“Vá e não peques mais”. (Senhor Jesus Cristo)
“Senhor, dá-me 100 homens que odeiem o pecado e não desejem mais nada além de Ti, então abalarei o mundo”. (John Wesley)
Acredite, eu já ouvi isto: “Cansei do meu casamento, do meu trabalho, da igreja, do ministério, cansei de orar, cansei da vida”. Porém nunca ouvi dizer: “Cansei de ver silhuetas, cansei de pecar, cansei de ganhar dinheiro, cansei de adulterar”. Você já ouviu? (Pr. Juliano Dias)
“Não pregar o Evangelho significa que estamos escondendo o remédio do paciente”. (Reinhard Bonnke)
“Enquanto não entendermos o que é autoridade, submissão e obediência, nuca iremos cumprir aquilo que Deus nos chamou para fazer”. (Pr. Juliano Dias)
“Pedir perdão é muito ruim e constrangedor… Queres não ter que fazê-lo? Vá e não peques mais!” (Pr. Marcio Valadão)
“Casamento é: Aprender até morrer” (Pr. Paulo César)
“Os líderes bem sucedidos são eternos aprendizes”. (John Maxuell)
“Deus deu a Adão uma mulher para completá-lo e não para competir com ele”. (Charles Stanley)
“Muitas pessoas não compreendem o que é o amor pelo fato de não terem consciência do pecado e do perdão de Deus, de fato quando os conhecemos, o amor passa a ter um novo sentido em nossa vida”. (Pr. Juliano Dias)
“Sem o exemplo de um pai, os filhos estão em desvantagem”. (Pr.Bayless Conley)
“A fé assusta Satanás”. (Reinhard Bonnke)
“Aprenda a fazer boas perguntas a Deus” (Pr. Paulo César)
“Quando for escolher um amigo ou um ambiente, veja antes se sua vida caminhará para mais perto de Deus e se os mesmos te influenciar a estar mais perto Dele”. (Pr. Juliano Dias)
“A igreja tem a capacidade de manchar a reputação Daquele que nuca fez nada de errado” (Tommy Tenney)
“A graça de Deus não deve ser apresentada enquanto o individuo não sentir o peso da Lei”. (C. H. Spurgeon)
“O melhor 2º é aquele que não quer ser o 1º”. (Pr. Paulo César)
“O maior pecado que existe é a incredulidade” (Desconhecido)
“Deus é a pessoa mais previsível do mundo e a mais imprevisível” (Pr. Paulo César)
“Chorar funciona” (Espírito Santo)
“A unção ensina, mas ela só flui por meio do Espírito Santo”. (Pr. Paulo Cesar)
“Tem pessoas que possuem tanta fé que não conseguem mover um grão de mostarda” (Desconhecido)
“Quer conhecer canibalismo cristão? Observe uma igreja divida”. (Pr. Juliano Dias)
“Toda obra que não é feita em Deus, é morta” (Pr. Paulo César)
“Todo chamado têm um propósito central: Atrair as pessoas a Deus”. (Pr. Gustavo Bessa)
“Se nos agredirem, ofereceremos a outra face. Como o Senhor tem ensinado. Fique tranqüilo
”. (Martin Luther King) [o fique tranqüilo é o melhor]
“Não podemos nos esquecer que somos a única Bíblia que muitos conseguem ler”. (Cindy Jacob)
“Temos aprendido a voar como pássaros, nadar como peixes, mas ainda não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos”. (Martin Luther King)
“Pai eu oro para que eles sejam um” (Senhor Jesus Cristo)
“Não há razão para o mundo crer que somos de Deus se agimos como o Diabo”. (Tommy Tenney)
“Unidade significa dar às pessoas o direito de tocar sua própria música, em seu próprio acorde, desde que estejam em harmonia com a visão de Deus”. (Tommy Tenney)
“Você precisa enterrar o seu passado se quiser recuperar o seu futuro”. (Pr.Bayless Conley)
“Só pode se tornar um pai espiritual, quando se planta sementes incorruptíveis”. (Pr.Bayless Conley)
“Eu até entendo como um homem pode olhar para a terra e continuar sendo ateu, mas não consigo entender como um homem pode olhar para o céu e afirmar que Deus não existe”. (Abraham Lincoln)
“Diga-me como pode haver três velas neste recinto e apenas uma luz e então eu lhe explicarei a Trindade”. (John Wesley)
“Se Deus não existisse, teríamos que inventá-lo”. (Voltaire)
“Creio que existe algo ao qual Deus possa se submeter: Às necessidades reais daqueles que obedecem a Ele”. (Pr. Juliano Dias)
“Deus é uma pessoa que pigarreia enquanto está escondido e depois se mostra”. (Meister Eckhardt)
“Quando uma pessoa velha é salva, sua alma é salva, porém quando um jovem é salvo, tanto a alma como sua vida inteira é salva”. (Reinhard Bonnke)
“Quer se encontrar com Deus? Uai…Diga SIM para Ele”. (Pr. Juliano Dias)
“Os fracos podem nunca perdoar, pois o perdão é somente para os fortes”. (Gandhi)
“Aquele que não perdoa, detona a ponte que ele mesmo terá que atravessar”. (George Hebert)
“Nunca permita que ninguém o faça descer tão baixo a ponto de você sentir ódio”. (Martin Luther King)
“Homens de sucesso fazem todo dia o que homens sem sucesso fazem de vez em quando”. (Murdock)
“O homem não pode diminuir a glória de Deus, recusando-se a adorá-Lo, assim como um louco não pode apagar o sol rabiscando a palavra {escuridão} na parede de sua cela”. (C.S. Lewis)
“O Evangelho é eterno, porém não temos a eternidade para pregá-lo… Nós só temos o tempo que vivemos para alcançarmos aqueles que vivem enquanto vivemos”. (Reinhard Bonnke)
“O amor é a única força capaz de transformar um inimigo num amigo”. (Martin Luther King)
“O essencial é a unção de Deus. Até você ter esta unção. Todo o resto é presunção.” (Reinhard Bonnke)
“Uns-ção e outros não-ução”. (Desconhecido)
“O abecedário de Deus é diferente do nosso: É, O-B-D-C”. (Fabiano -Gordo)
“Mantenha sua mente firme no começo daquilo que conta no fim”. (Reinhard Bonnke)
“Reputação é aquilo que irão falar de você no dia do seu velório, porém caráter é o que se fala de você diante do trono de Deus”. (Desconhecido)
“Há uma coisa infinitamente melhor do que fazer uma grande coisa para Deus: Estar onde Deus quer que estejamos, fazer o que Ele quer que façamos e não ter nenhuma vontade à parte da Dele”. (G. Campbell Morgam)
“Há, sem duvida um desejo ardente no coração de Deus: Encontrar os desiludidos com este mundo que queiram caminhar com Ele como súditos do Seu Reino”. (Desconhecido)
“A estatura espiritual de um cristão é determinada pelas suas orações, quem não ora está se desviando. O púlpito pode ser uma vitrine onde o pregador exibe seus talentos, mas no aposento da oração não temos como dar um jeito de aparecer”. (Leonard Ravenhil)
“Todo decline espiritual começa com a negligencia da oração”. (Berridge)
“Sempre que Deus tenciona exercer misericórdia com Seu povo, a 1º coisa que faz é levá-lo a oração”. (Matthew Henry)
“Se o próprio Cristo começou a pregar depois de ter sido ungido, nenhum homem deve pregar enquanto não tiver recebido a unção do Espírito Santo” (F.B. Meyer)
“Assim que paramos de sangrar, deixamos de ser benção”. (Dr. J.H. Jowett)
“Avivamento é o Espírito Santo enchendo um corpo prestes a se tornar um cadáver”. (D. M. Panton)
“Quando um homem ama sua esposa corretamente ela se torna mais do que ele sonhou e muito além do que ele merece”. (Charles Stanley)
“Como goteira, assim é mulher faladeira”. (Deus Criador)
“Para escutar é necessário apenas o ouvido, mas para se ouvir precisa-se também da mente e do coração”. (Pr. Juliano Dias)
“Um avivamento sugere a idéia de que houve antes um decline espiritual”. (Finney)
“Como me sentirei no dia do juízo final, quando se passarem diante de meus olhos todas as oportunidades que perdi e então ficar provado que minhas desculpas não passaram de meros disfarces para meu orgulho e acovardamento”. (Dr. W.E. Sangster)
“Se eu tivesse mil cabeças preferiria que todas fossem cortadas, do que vir a retratar-me”. (M. Lutero)
“Será que um marinheiro ficaria parado se ouvisse o clamor de um naufrago? Será que um médico permaneceria sentado comodamente, deixando seus pacientes morrerem? Será que um bombeiro, ao saber que alguém está perecendo no fogo, ficaria parado e não prestaria socorro? E você, conseguiria ficar à vontade em Sião vendo o mundo ao seu redor ser condenado? (Leonard Ravenhill)
“Vós sois a Luz do mundo”. (Senhor Jesus Cristo)
“De bom grado vou confirmar com meu sangue a verdade sobre a qual tenho escrito e pregado”. (João Huss – enquanto era queimado)
“Corações que não choram nunca poderão levar a Paixão de Cristo”. (Jowett)
“A oração é o sangue da alma”. (George Herbert)
“Qualquer homem cujo corpo, alma e espírito não forem dedicados a Deus se encontra incompleto”. (Charles Stanley)
“Quem dera houvesse sensibilidade nos homens de hoje da mesma proporção que músculos em seu corpo”. (Pr. Juliano Dias)
“Quem dera nossas avós, mães, irmãs, professoras e vizinhas fossem como Maria” (Pr. Juliano Dias)
“Espero ser igual ao papai quando crescer”. (feliz de quem pode dizer isso em sã consciência)
“Espero casar com um homem que seja como o meu pai”. (feliz a filha que pode dizer)
“Nenhuma mulher quer dormir com uma rocha e nenhuma criança quer brincar com uma pedra” (Charles Stanley)
Beijai o filho para que não se irrite” (Deus Criador)
“Você gostaria de ser pastor de alguém como você?”. (Pr. Juliano Dias) [responda olhando para Deus]“Você gostaria de ter um pastor como você?”. (Pr. Juliano Dias) [responda olhando para Deus]
“Perdoar não vale a pena, valerá todas as suas penas”. (Pr. Juliano Dias)
“Os vasos vazios são os que fazem mais barulho”. (Willian Shakespeare)
“Não mude só de religião, mude também de caráter e de vida”. (Mara Maravilha)
“Agora posso expor minhas idéias e não meu corpo”. (ex-atriz Simone Carvalho, agora pastora)
“Os espinhos que colhi são da arvore que plantei” (Lord Byron)
“O ouvido é o caminho do coração” (Voltaire)
“Limpe seu dedo antes de apontar para minhas manchas” (Beijamim Franklim)
“Que é a verdade?”. (Buda – no fim da vida)
“Para ser contra o aborto, basta ser gente”. (Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz)
“Deus não procurará em nós honras, medalhas e diplomas, mas sim cicatrizes”. (Desconhecido)
“Deus até usa vasos pequenos, mas não pode usar um vaso sujo”. (Robert Colemam)
“Brilhe a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, eles glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”. (Senhor Jesus Cristo)
Corda na barriga ou corda no pescoço?
Estes cidadãos estão com a corda na barriga, negociando princípios, fazendo vista grossa para o pecado dentro de casa e da igreja, motivados pela remuneração e outros benefícios. Homens alienados. Paulo diz que “o destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas” (Fl 3.19).
É lamentável ver líderes tão megalomaníacos! Eles amam ser reconhecidos. Caçam elogios. Quando do seu aniversário, colocam a sua foto em outdoors para serem vistos e ovacionados pelos homens. Os falsos obreiros denunciados por Paulo são dissimulados, arrogantes e superficiais. Falam muito bem. São ‘jeitosos’. São profissionais do púlpito. Não têm coração sensível. Não têm paciência com as pessoas. Não alimentam as ovelhas. Andam amaciando a mensagem. Andam pregando outro evangelho. Não são profetas de Deus. Como ensina Judas, “estes homens são como rochas submersas, em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se juntos sem qualquer recato, pastores que a si mesmos se apascentam; nuvens sem água impelidas pelos ventos; árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas, duplamente mortas, desarraigadas; ondas bravias do mar, que espumam as suas próprias sujidades; estrelas errantes, para as quais tem sido guardada a negridão das trevas, para sempre” (vv.12,13).
Este é o diagnóstico daqueles cujos ouvintes os seguram com uma corda na barriga, no ventre, por causa da sobrevivência no ministério pastoral. Que Deus, por Sua graça e misericórdia, nos livre desta corda na barriga, da zona de conforto e da infâmia do profissionalismo frio. É triste dizer que estes elementos não estão comprometidos com a oração e nem com a Palavra de Deus. A mensagem da cruz passou longe deles. Aliás, esta é uma mensagem impopular. Para quem tem a corda na barriga, o negócio é pregar de tal maneira que o povo se sinta sempre confortável e entre pelo caminho da mera prosperidade material.
Mas é infinitamente melhor ter a corda no pescoço, puxada por enforcadores insatisfeitos com a mensagem do evangelho bíblico, com a exortação e a confrontação profética. Não podemos abrir mão do nosso compromisso com o Senhor, com a mensagem da cruz (1 Co 1.18). Não fomos chamados para a popularidade, mas para, acima de tudo, ter um compromisso com o Senhor, mesmo que paguemos com a vida.
João Batista perdeu a sua cabeça física, foi degolado, porque havia denunciado o pecado de Herodes Antipas com a sua cunhada, mulher de seu irmão. João não tinha corda na barriga, mas no pescoço. O seu compromisso era com o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). Ele amou mais o Senhor do que a sua própria vida. Um homem comprometido com a verdade do evangelho e alimentado pela graça, sendo um homem denso e intenso na sua labuta e na sua relação de intimidade com o Senhor.
José é outro precioso exemplo de alguém que sabe dizer não ao pecado e sim para Deus. Ele foi para prisão sendo acusado injustamente de assédio sexual pela mulher de Potifar. São homens desta envergadura que precisamos no ministério pastoral. Homens cheios do amor do Pai, da graça de Cristo e do poder do Espírito Santo. Que negam a si mesmos, tomam a cruz, seguem e servem ao Senhor Jesus com profunda alegria. Suas entranhas fervilham amor pelo Senhor e pelas almas. Vivem a integridade do Espírito Santo. Há contentamento em servir ao Senhor.
Deus requer de nós, pastores, seriedade na missão dada por Ele. Este é um tempo de muita confusão no seio da igreja evangélica brasileira. Há muitos ministérios personalistas, antropocêntricos. Quando Spurgeon pregava, as pessoas diziam: ‘Que Cristo maravilhoso!’. Por quê? Porque a mensagem do chamado príncipe dos pregadores tinha o Senhor Jesus Cristo como o centro e como a razão da sua vida e do seu ministério. Era um homem que, à semelhança de Paulo, pregava a Cristo, e este crucificado. Toda a honra e toda a glória são de Cristo, o Senhor. O que deve atrair o povo para os santuários é a mensagem cristocêntrica tão excelentemente exposta na Palavra. Como precisamos pregar o evangelho a partir da nossa própria vivência em Cristo!
A Igreja necessita de sermões que sejam fruto de vidas no altar, de homens que amam ao Senhor mais do que a si mesmos. Que exalam o bom perfume de Cristo nos que se salvam e nos que se perdem. Mensagens coerentes a partir de pregadores que vivem a coerência de Cristo. Os sermões devem ser bem elaborados, pesquisados e caprichados, mas sempre com a chancela do Espírito Santo.
Não tenhamos medo da corda no pescoço. O Pai tem prazer nos Seus filhos que andam na integridade do ministério profético dado por Ele, em Cristo Jesus, antes da fundação do mundo. Vivamos, pois, a coerência de Cristo e não tenhamos receio da corda no pescoço e isto para a Glória de Deus Pai!
Alguem sabe onde esta a igreja verdadeira?
Tem muita coisa que a gente não entende neste negócio. Não dá para tomar por base o colegiado apostólico de Jesus, mas é sempre um bom começo. Não se pode justificar que uma igreja deva ficar com doze membros o resto da vida só porque no começo foi assim. Só que a gente não pode esquecer que Jesus também condenou quem o procurava apenas por causa do pão para matar a fome. Também foi o mesmo Jesus que disse que o caminho que conduz à salvação é estreito. É difícil convencer as pessoas de que Jesus é o único caminho. Sei que a melhor coisa seria aumentar a largura da porta, mas não é possível sem que se perca a mensagem central do cristianismo.
Não estou aqui tentando resolver o problema do crescimento da igreja num minúsculo artigo como este. Não tenho esta pretensão. Só não é simples lidar com as expectativas dos próprios membros da Igreja que estão sendo enxovalhados pela competição mercadológica. São muitas vezes pessoas sinceras que não fazem a leitura do que está “por trás” desta discussão que parece interminável. É aí que reside o drama: a frustração por não participar de algo maior; a expectativa de que onde estão poderia ser diferente; quase um sonho de participar de uma comunidade assim. A questão é que o problema é “anterior” ao que pensamos. Passa por expectativas e até mesmo a cultura televisiva de se ver o próximo capítulo, ou ainda de se esperar o terceiro filme da série que certamente terá mais efeitos especiais. Não dá para competir. As comunidades religiosas são sempre superadas por outras, que um dia também serão superadas por outras e assim por diante. A repetição enjoa, cultos iguais, mesmos sermões (senão iguais, parecidos) e pessoas com os mesmos problemas. É melhor procurar um capítulo novo com resultados menos previsíveis.
Algo parece certo: se você acha que a igreja deveria crescer mais, isto pode ser bom. Será bom se o foco de seu pensamento for a paixão pelas almas perdidas, e não pelo simples fato de crescer. Será bom se a preocupação for a de querer ver pessoas regeneradas, salvas, transformadas, vidas refeitas, lares reconstruídos, esperança para os desesperançados. Será ruim se a questão for a de querer ter mais gente, só para se ter mais gente. Só para se ter cultos mais concorridos, templo maior, mais gente para trabalhar e fazer isto ou aquilo. Será ruim se for para dizer do seu ministério para outros. Ministério que deu certo, que você é o melhor pastor ou líder porque pastoreia ou lidera mais pessoas que qualquer outro.
Com todo o “crescimento” de algumas comunidades, ainda continuo achando que evangelizar é mais do que agregar pessoas ou reunir adeptos. É mais do que pertencer a uma comunidade ou se ter “bons” cultos. Ainda acho que é a tarefa mais difícil da Igreja e não terá sentido se o “convertido” não puder dizer com toda a convicção de que recebeu por meio de Jesus a salvação eterna. O que passa disso (ou não chega a isto) é apenas mercado e não deve impressionar ninguém.
A VONTADE DE IR PARA ALGUM LUGAR...
A vontade é um ato em liberdade. Talvez seja uma das características marcantes do ser humano: poder escolher e estabelecer alvos e sentido de vida no que lhe diz respeito e interessa. Este interesse e destino são escolhas como endereços e locais onde se deseja chegar. Numa linguagem simples, diria que a vontade forma as estradas da vida. Estradas que vão e nem sempre retornam. Só vão, como quem saiu para passear e esqueceu o próprio endereço. Isto é, os atos de vontade estabelecem caminhos e vias; são as ruas da vida, verdadeiras estradas, cheias de atalhos, pontes, travessias em lagos, campos com a vegetação acima da cabeça cujo local do passo seguinte não é possível ver e só se vê quando lá se chega; às vezes se descobre que não é lugar algum. Tenta-se dar um passo atrás, mas o onde se pisou não está mais lá. Na sua cabeça você havia atravessado uma ponte, e quanto olha pra trás tem um abismo. Você está certo, atravessou mesmo a ponte, só que a ponte desapareceu. Não há retorno e não haverá mais ponte. Gozado, você pensava que seria só atravessar e voltar se não gostasse, mas as estradas da vontade são traiçoeiras, mudam de lugar, alteram a paisagem, bloqueiam, se distanciam. É como se você tivesse recebido um endereço – alguém dissera: Ali mora a felicidade. Você bate, entra e descobre que está na sala errada, e quando quer sair já não existem portas. Os caminhos da vontade são únicos, não há dois iguais e só têm uma única direção, que não inclui o para “trás”.
Esta é a angústia da vontade: você tem a liberdade de ir para onde quiser, mas não tem a liberdade de voltar por onde foi. E se você tiver saudade ou vazio do que não mais será, é sinal de que você se encontra num lugar errado, numa sala sem porta; no lugar da ponte, um abismo.
Esta leitura pode ser aplicada ao ser humano que vive as escolhas de caminhos e que não deu atenção à placa de indicação: Reino de Deus – virar à direita. Virou à esquerda e agora não sabe quem é nem onde está. Escolheu uma vida que quis, teve a liberdade de ir, mas ficou preso nesta liberdade e quer voltar por um caminho que não existe mais. A recomendação bíblica parece ser simples: não é a pessoa que encontra o Senhor, mas é o Senhor que encontra a pessoa. O melhor é sentar à beira da estrada da vida e esperar. Não dar qualquer passo. Permitir (mais que isto suplicar) que o Senhor entre na liberdade, que não existe mais, tome pela mão e mostre a direção e lugar dos passos. Se não foi exatamente isto o significado do que Jesus disse, também acho que não estaria muito longe: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida – vida e verdade são as escolhas, (quando a liberdade não faz mais sentido ou não tem mais qualquer importância) para se andar num único caminho.
Este é o abandono de si mesmo que a vida cristã exige. Não se trata de buscar os interesses ou de escolher o Reino de Deus como se este pudesse ser mais promissor, ou ter a ilusão de que – Ali mora a felicidade. Nem tudo na vida cristã é felicidade. Jesus não fez propaganda de um produto com promessas de coisas que não funcionam. Foi bem claro: No mundo tereis aflições. A felicidade no Reino é saber que tem alguém, que conhece melhor as estradas da vida; que cuida da minha vontade; que tomou a minha liberdade quando eu não sabia nem o que fazer com ela; que sabe e mostra onde estão escondidos os atalhos, as vielas, as avenidas que estão por detrás das esquinas; cidades iluminadas depois dos becos e depois dos vales, colinas. Enfim, que me mostra o que não vejo, dá a conhecer o que está escondido, diz o que devo fazer quando não sei. Você pode chamar isto de “viver na fé” que dá no mesmo, e nada mais é do que entregar o domínio da vontade a outra pessoa e saber que a vida é um mistério que não se pode caminhar só, e que um outro, também perdido, não pode ensinar. São tantos perdidos em meio à própria vontade!
Compreender o que é o Reino de Deus e nele viver, é abdicar da própria vontade, de uma autonomia, que num dado momento, também perde o sentido. Quando você, ou alguma pessoa que conhece, se encontrar nestas estradas sem pontes, ou salas sem portas, trilhas que estavam ali, mas não estão mais, o “caminho” da “saída” é uma pessoa, que se chama Jesus.
Igreja sem (o) cabeça!!! Ou cabeça demais?
MINISTÉRIO GLADIADORES DE DEUS
Muitos Começos, Poucos Términos
A vida fica assim com muitos começos e poucos términos. A razão para isso acontecer vem das mais diversas origens. Muitos culpam a falta de tempo, a perda de interesse, a dificuldade de levar a diante, a mudança de planos ou o simples fato de desistirem.
Costumo ouvir as mais diversas desculpas para isso acontecer, mas fundamentalmente, elas se resumem a uma tríade de fatores: falta de relevância, falta de foco e auto-sabotagem.
Se começamos algo que não é importante de fato, que não tem uma real importância, mais cedo ou mais tarde iremos desistir. Às vezes, pela urgência do momento, acabamos prometendo coisas, mas que sem uma relevância perderá o sentido completamente com o tempo.
Ache sentido para as coisas que começar. Isso se faz com coração e não apenas com a razão! Quando começar algo, pense na relevância além do objetivo: você não está fazendo um curso de inglês, você está garantindo a viagem dos seus sonhos! Você não está de regime, você está na busca de saúde, de um namoro ou da vida! Você não está escrevendo um livro, você está construindo sua próxima casa! Você não está na faculdade, você está garantindo sua realização profissional!
Se não houver relevância, nem perca seu tempo, pare antes de começar!
Depois que a relevância for descoberta vem a necessidade de focar. Quem quer muitas coisas ao mesmo tempo, acaba tendo dificuldades de executá-las. Quem quer tudo, pode ter tudo, desde que foque em apenas uma coisa por vez.
Sem um foco definido, os resultados demoram a aparecer, você acaba se desmotivando e deixando mais um término para depois. Nossos estudos demonstram que uma pessoa não consegue ter resultados se focar em mais de 2 (duas) metas por semana. Você pode ter diversas metas, mas selecione as mais relevantes para focar semanalmente.
Com o foco definido, fica fácil criar um plano de ação, marcos de controle e indicativos de progresso. É muito mais fácil planejar poucas coisas do que uma diversidade de objetivos.
A falta de foco nos dá preguiça, achamos outra coisa mais interessante, ficamos sem saber por onde começar. Foque nos seus términos e não em seus começos!!!
E por último, precisamos falar da auto-sabotagem. Este é um dos fatores mais comuns para impedir seus términos. Muitas pessoas começam a lutar por seus objetivos, mas no meio do caminho acabam auto-sabotando a execução. Imagine que você tem uma meta de ter R$ 1 milhão de reais na sua conta em 20 anos. No meio do caminho, você começa a gastar mais do que deveria e nunca consegue se aproximar da quantia. Este é um grande exemplo de auto-sabotagem, pois as pessoas o fazem, porém muitas vezes nem percebem.
Alguns possuem uma crença (muitas vezes com origens na infância), de que quem tem muito dinheiro é ladrão ou de que o dinheiro é sujo. Esta crença também dificulta a realização dos seus objetivos por trazer a culpa pela conquista dos mesmos.
Você nunca conseguirá ter esse dinheiro, porque Inconscientemente você não quer ser ladrão e nem ter algo sujo. Desta forma você encontrará um meio de nunca chegar neste objetivo! Parece loucura, mas as razões psicológicas são grandes fatores que acabam nos levando a desistir de nossos sonhos.
Descubra o que pode estar sabotando você, aprenda a lidar com esses obstáculos, visualize diariamente o seu objetivo realizado e os benefícios que ele trará para você!
Que começos precisam ser terminados? Que começos precisam ser eliminados?
Honre ao Senhor com seus bens – Pv 3:9
Quem não se sente atraído por chamadas ou anúncios como este? Ou quem nunca ouviu falar de alguém que já experimentou entrar em circunstâncias com promessas de estabilidade financeira ou enriquecimento de forma rápida e prática?
Você lê sobre a história do homem ao longo dos anos e descobre que inevitavelmente este apelo o persegue. Algumas vezes é possível até observar que questões que envolvem poder e riqueza são focos de inúmeros tristes acontecimentos. Pense um pouco e avalie fatos históricos que você consegue recordar e veja se de alguma forma houve na origem alguma disputa de riqueza ou poder.
Eis ai um dos nossos principais desafios durante toda a nossa vida; como lidar com o desejo e os muitos apelos para se adquirir bens e riquezas sem que estes transformem ou alterem a essência da nossa vida cristã. Lembrando que, uma vez salvos e redimidos em cristo, nosso foco já não deve estar mais nas coisas deste mundo, mas em como utilizar o que temos neste mundo em favor do crescimento e expansão do reino de Deus na terra. Pense bem, não é exatamente esta a nossa principal vocação como seres humanos, como filhos de Deus? Não é para este fim que deveríamos nos concentrar?
Certamente não há nada de errado em você querer ser próspero e vislumbrar alcançar níveis cada vez maiores de bens, patrimônio e renda. Mas, nesta condição você há de concordar comigo que o desafio de continuar crendo na total dependência de Deus é cada vez maior. Por isso, esta é a questão que nos persegue, a correria atrás de resultados financeiros cada vez melhores e maiores e a postura quando a realidade positiva desta circunstância chega até cada um de nós.
O texto bíblico utilizado como referência para este assunto nos remete a alguém que possuiu muita riqueza e não obstante a sua grande sabedoria, sucumbiu ao se curvar aos prazeres desta vida. Não seria rude dizer que Salomão perdeu o foco. Esta é uma das grandes lições que deveríamos aprender com este homem que foi considerado o mais sábio entre todos os homens em todos os tempos. Pessoas, reis e representantes de nações de várias regiões viajavam longas distâncias somente para ouvi-lo e apreciar a palavra de sabedoria que saía da sua boca. Por ter pedido a Deus sabedoria na sua primeira oportunidade de escolha, Deus acrescentou a ele muita riqueza além de brindar seu reino com uma estabilidade incrível. Houve tempos de paz na época do seu reinado como nunca antes. O povo de Deus experimentou tempos de longo refrigério diferentemente dos tempos de Davi em que o derramamento de sangue foi notório.
O que pensar então do desafio que nos aguarda quando realizamos nossas conquistas e conseguimos adquirir novos e melhores níveis dentro da perspectiva financeira? Se o próprio Salomão, com toda a sabedoria, teve seus momentos de fraqueza, não tenha dúvida de que o desafio é grande. Tenho comigo o conceito de que a semeadura é um dos principais princípios em toda a extensão da vida humana. Pense no conceito material e considere a realidade deste princípio na sua vida espiritual.
Aliás, para nós cristãos, todas as coisas são espirituais. Por isso, a grande importância da prática da boa semeadura considerando também o aspecto financeiro na sua vida pessoal. Entenda que a essência da vida é conhecer a Deus e fazê-lo conhecido. Todo o restante deve girar em torno dessa verdade. Não adianta enchermos nossos celeiros quando de repente pode vir a noite e perguntarão onde está a sua alma. Onde está a sua razão, a aplicação de todo o seu conhecimento?Cuidado com a motivação que o faz encher os seus celeiros.
É preciso que nos lembremos todos os dias qual a verdadeira motivação da nossa existência. Esforce-se, seja diligente, seja prudente, inteligente, pró-ativo, mas nunca se esqueça que o resultado de tudo isso também precisa estar de alguma forma envolvido com a sua essência, principalmente se este resultado for financeiro. Por isso, temos o exercício do dízimo exatamente para nos fazer lembrar de que, além da necessidade de continuar semeando, não temos em nós mesmos a capacidade de gerar novos resultados sem depender do próprio Deus.
É dEle a capacidade de nos renovar as forças, dar os talentos, conceder a graça e a sabedoria em todos os negócios para alcançarmos resultados positivos e sermos bem sucedidos. Nada acontece neste mundo sem que Deus permita ou esteja ciente. Quando você entrega a Deus seus dízimos e ofertas e aplica de alguma forma na expansão do reino de Deus, você está fazendo cumprir e fazendo valer a prática da sua principal vocação. Abrindo mão do recurso você declara a si mesmo que a sua dependência não está na quantidade do que restou em suas mãos.
Independentemente desta relação de mais e menos que é enfatizada insistentemente pelo mundo, você pratica a confiança em Deus, fazendo prevalecer o conhecimento que você tem dEle. Você abre mão daquilo que o mundo diz ser o seu sustento para confiar naquilo que Deus diz que é o seu sustento e essência: a obediência ao chamado para conhecê-lo e fazê-lo conhecido.
Quando você resolve contribuir financeiramente para a expansão do reino de Deus ou quando você abre mão do seu tempo para dedicar-se ao Senhor através de uma obra ou ministério, é praticamente sua declaração ao mundo natural de que você pertence a alguém maior. É a sua declaração prática de honra a quem merece a honra e está muito, mas muito acima de todas estas coisas nesta terra. Afinal, quer vivamos, quer morramos, somos do Senhor. Não temos para onde ir seja com muito ou com pouco, pois somente Ele tem palavras de vida eterna.
Nesta altura você pode estar pensando que não tem nada a ver com tudo isso, pois a verdade é que mesmo lutando e batalhando no dia a dia, mal consegue pagar as suas contas ou acrescentar o mínimo em sua relação de patrimônio. Pois bem, quero lhe dizer que Deus não está interessado no montante que você possui, mas a forma como você O tem honrado a partir do que Ele tem acrescentado dia a dia a sua vida. Não adianta pensar em ter muito quando não se consegue praticar a devolução a Deus contendo ainda o pouco. Cuidado com a motivação que o leva a possuir cada vez mais posses e rendas. Pergunte a si mesmo no momento presente se haverá disposição para continuar semeando com seus recursos financeiros e com o seu tempo quando chegar a hora de colher seus melhores resultados. Se há dúvida só de começar a pensar, ore e peça para que Deus lhe conceda a graça e a sabedoria para não se esquecer jamais da sua verdadeira fonte de sustento. Deus é o seu sustento!
Temos a dificuldade de entender que a prosperidade vai muito além do que simplesmente possuir bens e riquezas. A área financeira pode ser uma grande cilada para sua própria vida e para o entendimento da essência da vida cristã. Lembre-se do que Jesus disse sobre o amor ao dinheiro, a palavra ao jovem rico ou sobre a dificuldade de conseguir um espaço no reino de Deus quando se tem apego aos bens e ao dinheiro. Deus já tem acrescentado a você motivos diversos e suficientes para que você de alguma forma possa honrá-lo. Não pense que você só poderá fazê-lo quanto estiver em melhores condições financeiras, DEFINITIVAMENTE NÃO!!
Lembro-me de tantas e inúmeras vezes que fui abençoado no inicio da minha vida conjugal e ministério. Casei-me ainda muito jovem e em poucos anos tivemos nossos três filhos. Além de carregá-los juntamente com toda a bagagem que normalmente as crianças exigem, tinha ainda o meu instrumento musical: um contrabaixo elétrico. Você pode imaginar como era a situação para sair de casa com filhos, bagagem e o instrumento com o respectivo estojo. Não possuíamos condições mínimas para adquirir e sustentar um veículo próprio. Era mesmo um desafio, mas sempre considerei ser uma forma de honrar ao Senhor com meus talentos e com a minha juventude juntamente com minha esposa que naquela época também participava do grupo musical na igreja. Tínhamos o desejo de honrá-lo com a nossa disposição além do talento. E muitas vezes tive o privilégio de experimentar esta mesma dedicação através de amigos, parentes e irmãos que cediam espaço em seus próprios veículos para nos dar melhor mobilidade, agilidade e conforto no retorno para casa ao final de cada culto, evento ou ensaio. Não tenha dúvida de que muitos deles se dispuseram em honrar ao Senhor servindo a mim, através de uma simples mas extremamente valiosa carona. Vejo hoje como estes mesmos amigos estão em condições privilegiadas, simplesmente por que mantiveram e continuaram ao longo do tempo com a disposição de servir. Não simplesmente através de outras caronas, mas através da prática de semeadura com o coração aberto para servir e servir sempre.
Honrar a Deus pode e deve ser muito mais que simplesmente entregar seus dízimos e ofertas. Sua vida pertence a Ele, assim como tudo o que você pensa ser seu. Reflita e pratique o valor de honrar Aquele que merece toda a glória e domínio, não somente pelo que te dá ou acrescenta, mas por aquilo que Ele é na própria essência. Vale a pena servir e honrar constantemente a Deus. Pratique esta semeadura. Tenho convicção plena de que você jamais se arrependerá.
Eu comigo mesmo
porque dele procedem as fontes da vida.” Pv 4.23
A última década tem sido marcada como um período dos maiores escândalos corporativos da História. Incontáveis fraudes operacionais, contábeis e financeiras em empresas seculares e de atuação global têm ocupado os noticiários, conduzindo o mundo a grande insegurança e descrença em suas instituições, que deveriam exercer o papel de proteção. Pessoas comuns têm sido arrastadas a grandes prejuízos em suas aplicações no mercado financeiro, além dos reflexos na economia real como desemprego e recessão das atividades. Ao invés de prevenir, os governantes correm atrás dos prejuízos deixados por executivos ambiciosos. Pela falta de rigorosos mecanismos de proteção, as deficiências não foram detectadas a tempo de serem evitadas. O preço que toda a sociedade está pagando é muito caro. Mas o que está por trás disso?
Todo líder está inserido em duas grandes dimensões de sua vida: uma dimensão objetiva da atividade e outra subjetiva de sua identidade. A primeira é aquela mais visível, e diz respeito ao seu desempenho. Sua palavra-chave é “resultado”. O mundo, em geral, avalia alguém somente nesta perspectiva. Se estivermos falando de um líder empresarial, por exemplo, nos interessaremos pelo que apresenta de resultado em sua gestão, na geração de mercados, na valorização das ações da empresa, no desempenho financeiro da organização etc. Pouco nos importa se ele mente, se é fiel em seu casamento, se é justo em suas decisões ou se é ético em seus procedimentos.
A segunda dimensão, a mais importante perante Deus, que vê o coração, diz respeito ao caráter. Sua palavra-chave é “integridade”. Falamos muito sobre ela quando comentamos a respeito de pessoas, mas esta dimensão não é fator de decisão na escolha de políticos ou de ícones no mundo artístico, por exemplo. Torna-se difícil e pesado demais avaliar alguém nesta perspectiva, até porque todos se dizem honestos e justos.
O problema da integridade reflete a natureza humana. E mexer lá dentro é uma operação que somente Cristo pode fazer, por intermédio do seu Espírito. A liderança espiritual da Igreja deve focar a dimensão do caráter, lançando-se intencionalmente na direção de influenciar a formação da identidade das pessoas no padrão de Cristo, preenchendo esta lacuna na sociedade.
Sem sombra de dúvidas, a crise mundial que vivemos é fruto da grande deficiência de integridade dos líderes nos dias de hoje. Urge, pois, a necessidade de que novos líderes sejam construídos a partir do caráter para a performance, de dentro para fora.
Deus os abençõe!!!
DEUS TEM A CURA PARA A SUA FERIDA
Ao ler esse versículo, percebe-se que o profeta ficou desanimado por causa da ruína do povo de Deus, isto é, o povo de Judá, pois havia um bálsamo em Gileade. Havia lá um médico.
Mas o povo não se aproveitou disso. O médico a quem Jeremias se referia era o Senhor, cujo nome é Jeová- Rafá. Este nome é significativo quando nos leva a entender Deus como aquele que sara.
O Senhor que cura. A palavra Rafá significa” estabelecer cura”. Em Gileade produziam uma pomada conhecida por suas propriedades cosméticas e de cura. “ o bálsamo de Gileade”, tornou-se uma frase proverbial que significa cura. Mas aquela resina medicinal não podia curar a ferida do povo, não há cura longe de Deus, deviam buscar a Deus como o seu Jeová-Rafá , o Senhor que sara. Deveriam ter recorrido ao conselho de Deus e a cura para os seus ferimentos.
Nos dias de hoje, não é diferente, quantos tem abandonado a Deus, mesmo sendo abençoado por Ele preferem se afastar de Deus e procurar cura onde não há cura. Eis aí o desanimo de Jeremias, a angústia da sua alma. A dor que consumia o coração do profeta, dava-se ao fato de que havia cura para as suas feridas, mas eles não tinham consciência disso ou simplesmente desprezavam a ajuda de Deus.
Deus o abençoe!